Que importa o quanto eu já tenha visto ou conhecido? Sonhei que havia um nobre rei por nome Antônio. Ah! Se pudesse mais uma vez dormir para de novo ver um homem como ele! Por céu tinha o rosto onde brilhavam o sol e a lua, iluminando a Terra. Abarcava com as pernas o oceano e o braço erguido coroava o mundo. A voz tinha a harmonia das esferas quando aos amigos falava, mas se quisesse abalar os ventos era como um trovão. Seu gosto em dar não conhecia o inverno, era sempre um outono que ficava mais rico ao ser colhido. Seu prazer, como o golfinho, mostrava o dorso acima das ondas. Coroas e diademas apertavam-se em seu séquito. Reinos e ilhas eram as moedas que do bolso lhe caíam...
ANTONIO E CLEÓPATRA
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