Wednesday, August 25, 2010

LYGIA FAGUNDES TELLES

Lembro da ampulheta quebrada - esbarrei no vidro do tempo. Fiquei em panico vendo o tempo estacionado no chao: dois punhados de areia e os cacos. Passado e futuro. E eu? Onde ficava eu agora que o ERA e o SERA se despedacaram?
AS MENINAS

Wednesday, August 18, 2010

LYGIA FAGUNDES TELLES

Queria sair por ai alegrando as pessoas, olha, nao fique triste, segura minha mao e vem comigo que te mostro o jardim da alegria com Deus la dentro, vem...
AS MENINAS

Saturday, August 14, 2010

LYGIA FAGUNDES TELLES

Construo as paredes daquele que derrubou as minhas. Passo a vida colhendo espinhos e semeando flores.
AS MENINAS

LYGIA FAGUNDES TELLES

Infinitamente. Eu poderia ficar repetindo infinitamente infinitamente. Uma simples palavra que se estende por rios, montes, vales infinitamente compridos como os bracos de Deus. As palavras.
AS MENINAS

JEAN PAUL SARTRE

Tudo isso era tao natural, tao normal, tao monotono, bastava para encher uma vida, era a vida. O resto, as Espanhas, os castelos de areia... era o que?

A IDADE DA RAZAO

JEAN PAUL SARTRE

Nao gostava que ela se atrasasse, tinha sempre medo que se deixasse morrer. Ela esquecia tudo, fugia de si mesma, esquecia-se de repente, esquecia de comer, esquecia de dormir. Um dia esqueceria de respirar e pronto.
A IDADE DA RAZAO