Mais ou menos às três da manhã do mais negro inverno, eu ia voltando para a casa de um lugar qualquer onde Judas perdeu as botas, e meu caminho passava por uma parte da cidade onde as únicas coisas que há para ver, literalmente, são as luzes dos postes. (...) Aí, de repente, vi duas pessoas: um homenzinho que ia para leste a grande passadas e uma garotinha de uns oito ou dez anos que vinha de uma transversal, correndo o mais depressa que podia. Muito bem, os dois deram um encontrão, como já era de se esperar. Mas aí vem a parte horrível da história. O homem pisoteou calmamente o corpo da menina, deixando-a caída gritando.
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Enfurecido, batendo o pé, brandindo a bengala, virou louco (nas palavras da criada). (...) Mr. Hyde perdeu o controle e começou a golpeá-lo até vê-lo no chão. Em seguida, com uma fúria de gorila, passou a pisotear sua vítima enquanto descarregava uma verdadeira tempestade de bengaladas, sob as quais se ouviam os ossos partirem-se. No final, jogou o corpo do meio do caminho.
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Meu Deus!' berrei. 'Ah, meu Deus!' repetidas vezes; pois ali, diante dos meus olhos, pálido e abalado, semi-desfalecido, tateando diante de si, no vazio, como um homem que volta da morte, ali estava Henry Jekyll!
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