Wednesday, April 04, 2007

Alexandre Herculano

Ai, que és tu, existência?!
Um pesadelo,
Um sonho mau, de que se acorda em trevas,
Na vala dos cadáveres, em meio
Da única herança que pertence ao homem,
Um sudário e o perpétuo esquecimento.
(...)
E da pátria a saudade, em sonho triste,
Imóvel, do viver me tece a noite.
Tristezas do Desterro

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