Depois podia ler-se: "A pessoa mais sábia é a que sabe que não sabe". Mais sábia que quem? Se o filósofo queria dizer com isso que uma pessoa que sabia que não sabia tudo era mais sábia do que uma que sabia pouco e que pensava que sabia muito - sim, nesse caso não era muito difícil partilhar a sua opinião. Sofia nunca tinha pensado nisso. Mas quanto mais pensava, mais claro lhe parecia que, no fundo, saber que não se sabe é uma espécie de saber. Ela não conseguia imaginar nada mais estúpido do que pessoas que defendiam opiniões que julgavam irrefutáveis, quando, na realidade, nada sabiam sobre isso.
O MUNDO DE SOFIA
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