Eu amaldiçoava você, odiava, rasgava suas cartas e fotos, mas sabia o tempo todo que minha alma estava presa a você. Não tenho forças para arrancá-la do meu coração. Desde que a perdi e desde que aparecem às vezes publicados os meus trabalhos, a vida para mim se tornou insuportável. De repente a minha mocidade foi interrompida e sinto como se já tivesse vivido noventa anos neste mundo. Chamo por você, beijo o chão que você pisava; para onde quer que eu olhe vejo seu rosto por toda a parte, esse sorriso lindo que iluminou os melhores anos da minha vida...
A GAIVOTA
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www.teatroaugusta.com.br
Peça ( Fragmentos Tchekhov) teatro Augusta, estréia dia 10/04
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